Para Waldemar, o novo
aditivo desmente a narrativa que o Executivo estadual vinha sustentando nos
últimos meses.
“Como havíamos
previsto, caiu por terra a narrativa que alguns tentavam construir de que a
Assembleia estaria prejudicando a execução de obras importantes para o Estado
ao não aprovar com urgência os últimos empréstimos encaminhados pelo Poder
Executivo”, declarou o parlamentar.
O deputado, que integra a
oposição ao atual governo, afirma que os recursos já poderiam estar sendo
investidos em obras estruturantes esperadas há anos, como o Arco Metropolitano
do Recife e a duplicação da BR-232 no Agreste. Segundo ele, a falta de execução
comprova que a lentidão não está na Alepe, mas na própria gestão estadual.
Além de criticar o ritmo da
execução, Borges apontou também para a falta de transparência na nova
prorrogação. Ele informou que já enviou ofício solicitando a íntegra do termo
aditivo publicado, e cobrou explicações públicas da governadora.
“Quanto tempo,
governadora? Quanto tempo a mais a senhora vai precisar para aplicar esse
recurso? Pernambuco tem o direito de pelo menos receber essa informação. E quer
receber logo, porque Pernambuco tem pressa”,
ironizou, utilizando o slogan de campanha e comunicação da chefe do Executivo.
As declarações reacendem o
debate sobre a efetividade do planejamento e da gestão dos recursos obtidos por
empréstimos, especialmente em um momento em que municípios e regiões do estado
enfrentam gargalos históricos em infraestrutura, mobilidade e saúde.
O Governo do Estado ainda não se pronunciou oficialmente sobre o novo prazo para aplicação do saldo remanescente, nem sobre o andamento dos projetos que deveriam ser contemplados com os recursos.
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