Prefeito Erivaldo Chagas age
para conter avanço de "mini-prefeitura" dentro da Assistência Social
e preservar unidade de gestão
A exoneração da então
secretária de Assistência Social de Lajedo, Socorro Ribeiro, anunciada
recentemente pelo prefeito Erivaldo Chagas, trouxe à tona muito mais do que um
simples afastamento administrativo. Por trás da decisão, há relatos de crescentes
tensões políticas, descompassos internos e articulações paralelas que vinham
enfraquecendo a coesão da atual gestão municipal.
Embora especulações
políticas tenham tentado atribuir a exoneração a atos unilaterais ou
retaliações pessoais, fontes ligadas à prefeitura e servidores da pasta apontam
um cenário bem diferente: segundo relatos internos, Socorro passou a adotar uma
conduta de autonomia extrema, ignorando diretrizes do gabinete do prefeito e
agindo com independência total — em muitos casos, sem qualquer consulta prévia
ao gestor municipal.
A situação escalou quando a
Secretaria de Assistência Social passou a ser conduzida como uma plataforma
política própria, com reuniões, estratégias e alianças que contrastavam com o
projeto político de Erivaldo Chagas. A prática rendeu à pasta o apelido
informal de “mini-prefeitura”, em razão de sua estrutura estar sendo utilizada
para ampliar o capital político pessoal da então secretária.
Um dos pontos de inflexão
foi a aproximação de Socorro com a deputada estadual Débora Almeida e o deputado
federal Mendonça Filho, figuras da oposição ao grupo político que sustenta o
governo municipal. O gesto foi selado com a nomeação de Alessandro (Palito),
esposo de Socorro, como assessor parlamentar da deputada, com um salário de R$
15 mil — algo visto como um movimento político claro e divergente do
alinhamento que garantiu a vitória eleitoral de Chagas.
Apesar de permanecer no
governo, Socorro se recusava a apoiar os candidatos aliados da atual gestão,
mantendo a visibilidade e protagonismo da Assistência Social, mas agindo em
dissonância com os compromissos políticos assumidos pelo grupo.
Diante disso, a decisão de
exonerá-la, longe de ser um rompimento impulsivo, foi tratada como um ato de
coerência política e zelo administrativo. Para o prefeito Erivaldo Chagas, que
tem conduzido seu governo com responsabilidade fiscal e foco em avanços
concretos, manter a unidade interna e a confiança na equipe foi essencial.
“Nenhuma gestão resiste à fragmentação política interna e ao uso pessoal da máquina pública”, teria dito um interlocutor próximo ao prefeito. Com informações do Magno Martins
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