Representantes de pelo menos
seis estados brasileiros e do Distrito Federal estão entre os afetados. A comitiva
do Distrito Federal, por exemplo, passou a noite em um bunker improvisado
dentro do hotel onde estavam hospedados. Segundo o secretário de Ciência e
Tecnologia do DF, Marco Antônio Costa, as sirenes de alerta foram constantes
durante a madrugada.
A Embaixada do Brasil em Tel
Aviv iniciou contato com as autoridades e integrantes das comitivas para
prestar assistência. No entanto, até o momento, o Ministério das Relações
Exteriores ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação, tampouco
apresentou um plano emergencial para a retirada dos brasileiros.
O presidente da Câmara dos
Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que entrou em contato direto
com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para alertar sobre a
presença dos políticos brasileiros na região e solicitar apoio imediato. “A
Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno de todos que estão em
Israel”, declarou Motta.
Um dos políticos que também
vivenciou a tensão foi o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que precisou
se refugiar em um abrigo na cidade de Kfar Saba, região próxima a Tel Aviv.
Apesar da situação tensa, ele afirmou estar seguro e aguarda orientações para
retornar ao Brasil.
O espaço aéreo israelense
permanece fechado para voos comerciais, o que inviabiliza o retorno imediato
dos brasileiros. Ainda não há previsão oficial para a reabertura do tráfego
aéreo. A tensão atual é reflexo direto das ações militares recentes de Israel
contra alvos iranianos e da resposta do Irã com ameaças de retaliação, em meio
ao já sensível contexto da região.
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