A prisão faz parte de uma nova fase do chamado “inquérito do golpe”, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela PF, que investiga a existência de uma organização criminosa envolvida na tentativa de ruptura institucional após as eleições de 2022. A defesa afirmou que ele ainda não foi preso e deve ser ouvido pela PF às 11h.
Segundo fontes da
investigação, o ex-ministro Gilson Machado, também preso hoje, é apontado como
peça-chave em um suposto esquema para facilitar a obtenção de um passaporte
português para Mauro Cid, com o objetivo de permitir sua saída do Brasil e obstruir
a Justiça brasileira. A Polícia Federal acredita que a ação foi articulada para
evitar que Cid colaborasse com as autoridades ou sofresse novas medidas
restritivas, tendo em vista sua condição de réu e delator em outros processos
ligados ao bolsonarismo.
A prisão de Mauro Cid
aconteceria em meio a um contexto de crescente tensão nas investigações. Cid já
foi preso em 2023 e tornou-se uma figura central nos inquéritos sobre fraudes
em cartões de vacinação, venda ilegal de joias e atos antidemocráticos. A nova
prisão indica, segundo analistas jurídicos, que ele teria descumprido condições
de sua colaboração premiada ou estaria envolvido em novas tentativas de
obstrução de justiça.
Gilson Machado, ex-ministro
e ex-presidente da Embratur, é figura conhecida por sua fidelidade a Bolsonaro
e já havia sido citado em outros episódios que levantaram suspeitas sobre o uso
da máquina pública para fins pessoais e políticos durante o governo anterior.
A Folha das Cidades
acompanha todos os desdobramentos deste novo capítulo que envolve aliados
próximos de Bolsonaro e pode aprofundar ainda mais a crise no campo político
conservador brasileiro.
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