O FPM, principal fonte de
receita para grande parte dos municípios brasileiros, apresentou crescimento
significativo neste terceiro decêndio. Em relação ao mesmo período de 2024,
houve um aumento de 8,28% no valor transferido. No acumulado de junho, o
crescimento chega a 12,77% na comparação com o ano passado. Quando comparado ao
ano de 2023, o crescimento nominal é ainda mais expressivo: 44,24% no decêndio.
No acumulado de 2025 até o
momento, o FPM registra alta nominal de 9,94% em relação ao mesmo período de
2024, e um crescimento real de 4,53%, considerando a inflação. Já em relação a
2023, os números impressionam: 25,90% de aumento nominal e 14,90% de
crescimento real.
Apesar dos indicadores
positivos, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) faz um alerta
importante: o crescimento não deve ser interpretado como estabilidade
financeira. Em nota, a entidade orienta os prefeitos a manterem a cautela na
execução orçamentária e reforça a necessidade de planejamento, especialmente
porque 54% de todo o repasse do FPM costuma ocorrer no primeiro semestre do ano.
A CNM lembra que a
distribuição dos repasses ao longo do ano é historicamente desigual, com quedas
mais acentuadas no segundo semestre. Por isso, é essencial que os gestores
mantenham rigor no controle de despesas, evitem gastos impulsivos e priorizem o
equilíbrio fiscal.
Com a proximidade do segundo semestre — tradicionalmente mais desafiador para as finanças municipais — a recomendação é clara: planejamento, responsabilidade e foco em gestão eficiente.
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