Segundo informações obtidas
junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à própria PF, há indícios de
que Gilson Machado teria tentado intermediar a emissão de um passaporte
português em favor de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair
Bolsonaro. O objetivo, de acordo com as investigações, seria facilitar a fuga
de Cid do país em meio ao avanço das apurações sobre os bastidores do levante
antidemocrático.
Gilson Machado, que comandou
o Ministério do Turismo durante o governo Bolsonaro e era considerado um aliado
próximo do ex-presidente, teria se valido de contatos internacionais e
estruturas diplomáticas informais para tentar viabilizar o documento. As
autoridades apuram se houve envolvimento de terceiros e se a tentativa
configura obstrução de justiça.
A prisão reforça a tensão
entre os ex-integrantes do governo Bolsonaro e as instituições que investigam
os ataques à democracia. Em paralelo ao julgamento no STF, que pode culminar em
penas severas para militares, ex-assessores e figuras-chave do antigo governo,
a prisão de Gilson adiciona uma nova camada de gravidade à crise.
A defesa do ex-ministro
ainda não se pronunciou oficialmente. A Polícia Federal informou que ele será
ouvido nas próximas horas e poderá ser transferido para Brasília, onde correm
os inquéritos principais.
A Folha das Cidades
acompanha o caso e trará atualizações ao longo do dia.
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