Jarbas Filho, que é herdeiro
político do ex-governador e senador Jarbas Vasconcelos — uma das maiores
lideranças do MDB histórico —, destacou que sua candidatura representa o desejo
de revitalizar o partido em Pernambuco e resgatar o protagonismo da sigla no
cenário político estadual.
“Minha candidatura à
presidência do MDB nasce da vontade de manter vivo o espírito democrático do
partido, honrar o legado de Jarbas Vasconcelos, que sempre defendeu a política
como um espaço de diálogo, coragem e construção coletiva”,
afirmou.
A licença solicitada por
Jarbas Filho é não remunerada e vale exclusivamente para os trabalhos internos
do Legislativo. Ele esclareceu que não se trata de um afastamento das
atividades políticas, tampouco da relação com suas bases eleitorais. A medida,
segundo o deputado, é "justa e necessária neste momento",
permitindo maior dedicação à reorganização do MDB e ao debate interno que
definirá o futuro da legenda no estado.
“Tomei essa decisão
com muito cuidado e respeito ao povo que represento. A licença — sem qualquer ônus
para o erário — não significa qualquer afastamento do mandato”,
frisou.
Jarbas Filho foi incisivo ao
criticar o enfraquecimento do MDB nos últimos anos em Pernambuco, dizendo que o
partido se tornou menor do que sua história e lutas merecem. Segundo ele, é
urgente a retomada de um papel de destaque no cenário político estadual.
“O MDB precisa voltar
a ocupar o espaço de protagonismo e representatividade que sempre teve em
Pernambuco”, defendeu.
A eleição interna do MDB
acontece no próximo dia 24 de maio, mas a movimentação de Jarbas Filho sinaliza que a
disputa será intensa e ideologicamente significativa. Ele encerra a nota
reafirmando seu compromisso com o estado:
“A luta por um MDB
mais forte é, também, uma luta por um Pernambuco mais justo, democrático e
cheio de oportunidades.”
A movimentação política em torno do MDB promete agitar os bastidores da política pernambucana nas próximas semanas. A legenda, que já foi protagonista em diversos momentos da história recente do estado, pode agora decidir entre o legado e o futuro, entre o continuísmo e a renovação. Foto: Thiago Lemos/Divulgação
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