“Pesqueira sabe! Quem está
me escutando vai balançar a cabeça e concordar, que durante o governo de Bal de
Mimoso quem mandou foi o Cacique Marcos Xukuru. Ninguém tem dúvida nenhuma, é
isso que aconteceu. E é com base nisso a investigação”, afirmou Mateus Leite em
plenário, afirmando respeitar a liderança indígena do cacique, mas que ele estava
sendo investigado por uso de cargo político.
A declaração reforça os
indícios apurados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que resultaram
na decisão judicial que afastou Marcos Luidson de Araújo, o Cacique Marcos, da
função de prefeito por 30 dias. A medida foi decretada como forma de preservar
a integridade das investigações, que apuram possíveis fraudes em licitações e
desvios de recursos públicos.
O vereador destacou ainda
que as denúncias não surgiram agora, mas vêm sendo construídas com base em
práticas supostamente adotadas desde a gestão anterior (2021-2024), período em
que Bal de Mimoso era o chefe do Executivo municipal, e o Cacique Marcos
exercia forte influência política na cidade.
Afastado oficialmente do
cargo no início da semana, Marcos Xukuru é acusado de usar sua posição para
beneficiar grupos específicos e manipular contratos públicos, o que, segundo o
MPPE, comprometeu a transparência e a legalidade dos atos administrativos da
gestão.
O caso gerou forte repercussão em Pesqueira e na região, especialmente por envolver o líder de um povo indígena historicamente respeitado, mas que agora está no centro de um dos maiores escândalos políticos da cidade.
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