O tom adotado por Silvio foi
direto e objetivo: “Eu confesso a você que hoje eu não vejo uma grande obra do
governo do Estado, feita pelo governo. O que a gente percebe são obras
compartilhadas com o governo federal”, declarou o ministro.
Segundo ele, os principais
investimentos em Pernambuco — como a duplicação da BR-423, o Arco Metropolitano,
além de adutoras, barragens, creches e seis novos Institutos Federais — são
obras financiadas ou executadas em parceria com o Governo Federal, sob a
liderança do presidente Lula.
Além de destacar a ausência
de obras com a marca exclusiva da atual gestão estadual, Silvio Costa Filho
questionou a falta de grandes hospitais, de ações estruturais na Região
Metropolitana e de projetos sociais de impacto, além de demonstrar preocupação
com os índices crescentes de criminalidade.
“Me diga um grande hospital
que está sendo construído em Pernambuco? Uma grande obra estratégica de
infraestrutura na Região Metropolitana? O que a gente está vendo é um aumento
de furtos e roubos na RM e assaltos; a criminalidade em Pernambuco está em uma
situação delicada. Qual é o grande projeto social que a gente tá vendo hoje no
Estado? Eu desconheço!”, disparou o ministro.
A fala de Silvio Costa Filho evidencia uma tensão crescente entre o campo político que representa a base do Governo Federal e a atual administração estadual, que, mesmo contando com recursos da União, ainda não conseguiu emplacar ações de grande visibilidade com assinatura própria.
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