A história ganhou ainda mais
repercussão pelo fato de o irmão da secretária ter trabalhado por mais de 20
anos como condutor de ambulância no mesmo hospital. Em sua publicação
intitulada "Não posso me calar!", Lucitelma narrou o passo a passo da
chegada do irmão ao HRRBC e os acontecimentos que culminaram em sua morte.
Segundo a secretária, tudo
começou na noite de sexta-feira, quando seu irmão começou a sentir uma forte
dor abdominal. Ele foi então levado ao hospital por suas filhas e, ao chegar,
recebeu uma pulseira amarela após a triagem, indicando prioridade intermediária
no atendimento. Lucitelma relata que ele estava muito agoniado e, devido à
intensidade da dor, chegou a entrar no consultório médico por conta própria.
"Ele não era de se queixar, nem de pedir nada a ninguém. Nesse dia, para nosso espanto, com muita agonia, ele levantou-se da cadeira, esperou a paciente da vez sair e adentrou no consultório", escreveu Lucitelma.
A assessoria do Hospital Regional
Dr. Rui de Barros Correia emitiu uma nota sobre o caso. Confira:
"Em resposta à denúncia
recentemente apresentada sobre um suposto caso de negligência hospitalar, o
Hospital Regional Ruy de Barros Correia gostaria de informar que está apurando
o caso com total seriedade. E, diante disso, uma investigação interna já está
em andamento para verificar todos os fatos e circunstâncias envolvidos.
A prioridade do HRRBC é
garantir a segurança e o bem-estar de seus pacientes, estando comprometido em
esclarecer essa situação o mais rápido possível. O Hospital segue à disposição
dos familiares do paciente em questão, a fim de esclarecer dúvidas e manter a
transparência durante todo o processo".
Recentemente, outras
denúncias sobre o atendimento no Hospital Regional Ruy de Barros Correia foram
feitas, gerando grande repercussão e levando o debate para a Câmara de
Vereadores. Diante das reclamações, os parlamentares criaram uma comissão
especial e realizaram uma visita à unidade de saúde em busca de respostas e
melhorias no serviço prestado à população.
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