Em assembleia realizada
nesta segunda-feira (24), na Câmara de Vereadores, os servidores da saúde de
Arcoverde discutiram a proposta apresentada pela Prefeitura Municipal e
manifestaram forte rejeição ao que consideram um ataque aos seus direitos. O
único ponto de concordância entre a categoria e o governo foi a questão do
adicional de insalubridade.
No entanto, o restante da
proposta foi classificado como “imoral” pelo odontologista e sindicalista
Marcos Rabelo, que criticou a decisão da gestão municipal de realizar cortes na
saúde para beneficiar outras áreas. Segundo ele, a proposta da Prefeitura não
atende às necessidades da categoria, que desempenha um serviço essencial para a
população.
Além disso, a justificativa
da Prefeitura para a falta de recursos foi contestada diante das recentes
medidas que criaram novos cargos na administração municipal. A categoria
decidiu levar a questão ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para buscar
uma solução.
Diante do impasse, os
servidores deliberaram por uma paralisação geral no próximo dia 27,
quinta-feira. Além da mobilização, a categoria também pretende intensificar a
comunicação com a população para esclarecer os motivos da paralisação e os
impactos da atual política de cortes na saúde pública.
Os trabalhadores reafirmam
que continuarão lutando por melhores condições de trabalho e valorização da categoria,
exigindo que a Prefeitura reveja sua postura e apresente uma proposta mais
justa.
A Prefeitura alega em sua
proposta várias dificuldades encontradas, como: o sucateamento das unidades de
saúde, o descompasso entre receita e despesa impactando a execução das
políticas públicas, gratificações indevidas sem a devida base legal e diante
dos dados decidiu ajustar o pagamento do MAC para atender todos os servidores
efetivos que tem direito, além do pagamento correto da insalubridade, entre
outras medidas.
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