quinta-feira, 27 de março de 2025

Pesquisa aponta alta desaprovação do governo Lula e pessimismo com a economia

             Uma nova pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada nesta quinta-feira (27), revela que a desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 54%. Por outro lado, 41% dos entrevistados aprovam sua gestão, enquanto 5% não souberam ou preferiram não responder.

O levantamento expõe um cenário de forte polarização política e uma percepção negativa em relação ao rumo do país. Segundo os dados, o governo Lula tem melhor desempenho entre os jovens de 16 a 24 anos (54% de aprovação), aqueles com ensino fundamental completo (47%) e os que possuem renda familiar de até dois salários mínimos (48%). Em contrapartida, a maior rejeição vem de brasileiros entre 45 e 59 anos (58% de desaprovação), pessoas com ensino médio completo (58%) e famílias com renda superior a cinco salários mínimos (60%).

Nordeste x Sul - Regionalmente, o Nordeste se mantém como o único reduto onde a aprovação do presidente supera a desaprovação, com 50% de apoio e 45% de rejeição. A região Sul, por sua vez, apresenta os piores índices para o petista, com 62% de desaprovação e apenas 33% de aprovação.

Além da avaliação do governo, a pesquisa também indica um forte pessimismo com a economia. Para 58% dos entrevistados, o Brasil está no caminho errado economicamente, enquanto apenas 35% acreditam que a direção está correta. Outros 6% não souberam opinar.

Cenário para 2026: O estudo também mediu a percepção dos brasileiros sobre possíveis candidatos à Presidência em 2026. Quando questionados sobre se determinadas figuras "seriam bons presidentes", Lula obteve 57% de rejeição e 40% de aceitação.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece como o principal nome da direita para enfrentar o PT em uma futura disputa eleitoral. Ele tem 47% de rejeição e 35% de aprovação. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem um índice ainda maior de rejeição, com 59%, e apenas 33% de avaliação positiva.

A pesquisa ouviu 2.500 brasileiros maiores de 16 anos entre os dias 20 e 25 de março, utilizando entrevistas por telefone e internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiabilidade é de 95%. 

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