O médico estava foragido
desde então e, na quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB)
emitiu um novo pedido de prisão preventiva contra Fernando Cunha.
A primeira denúncia formal
contra o médico aconteceu em 25 de julho de 2024 e partiu de uma mãe que estava
no consultório e teria percebido que o médico havia tocado nas partes íntimas
da filha. Após isso, ela retirou os dois filhos do local e foi até uma
delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência.
Depois desta denúncia,
outras vítimas recorreram às autoridades para acusar o médico das mesmas
práticas. Um dos casos envolve uma sobrinha do profissional, que alega que foi
violentada em 1991.
As investigações da polícia
apontaram que Fernando Cunha Lima atendia a maioria das vítimas desde bebês e
era considerado um profissional de confiança pelas famílias. Ele atendia os
pacientes em uma clínica particular no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa.
O médico foi denunciado,
inicialmente, pelo Ministério Público por quatro crimes cometidos contra três
crianças, mas novas denúncias elevaram o número de vítimas para seis. Hoje, ele
responde a dois processos, sendo um com quatro vítimas e outro com duas
vítimas.
Desde o início das investigações, a polícia e o Ministério Público da Paraíba pediram a prisão do médico, mas tiveram todas as solicitações negadas. Somente em novembro do ano passado, os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiram acolher o recurso do MP de forma unânime e determinaram a prisão do profissional. Do DP
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