A substituição no Ministério
da Saúde acontece em um momento delicado para o governo federal. Lula enfrenta
a pior crise de popularidade de seus mandatos e espera reverter esse quadro com
um maior protagonismo da pasta. A Saúde é responsável por programas de grande
impacto popular, e o presidente quer mais rapidez e eficiência na gestão.
Ao justificar a troca, Lula
elogiou Nísia Trindade, ex-ministra da Saúde, mas afirmou que busca um perfil
mais dinâmico para o cargo. “Nísia era uma companheira da mais alta qualidade,
minha amiga pessoal, mas eu estou precisando de um pouco mais de agressividade,
mais agilidade, mais rapidez; por isso, estou fazendo algumas trocas”,
declarou.
Já a mudança na Secretaria
de Relações Institucionais visa melhorar a articulação política do governo com
o Congresso Nacional. Gleisi Hoffmann assume o posto de Alexandre Padilha, que
vinha enfrentando dificuldades no diálogo com parlamentares, incluindo um
rompimento com o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Gleisi tem boa relação com o
atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e sua chegada é vista
como um movimento para fortalecer a base governista e destravar pautas
prioritárias.
Além da recomposição
política, a nova ministra terá como missão acelerar projetos considerados
fundamentais pelo governo. Entre eles está a isenção do imposto de renda para
quem recebe até R$ 5 mil, promessa anunciada no fim do ano passado, mas que
ainda não foi enviada ao Congresso.
A expectativa do governo é que, com essas mudanças, a gestão consiga mais eficiência na execução de políticas públicas e maior apoio no Legislativo, pavimentando o caminho para as eleições de 2026. 📷 Ricardo Stuckert/PR
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