O pedido de anulação da
eleição para a composição dos colegiados foi feito pelos deputados Antônio
Moraes (PP), Débora Almeida (PSDB) e Joaquim Lira (PV), que alegam
irregularidades no processo, em desacordo com o regimento interno. No entanto,
o desembargador Carlos Moraes, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE),
considerou o impasse uma questão interna do Legislativo, cabendo à própria
Alepe resolvê-lo.
Segundo Vilaça, os
parlamentares se sentiram "desprestigiados e tratorados" diante da
condução da eleição. Entre os questionamentos, ele apontou que a indicação dos
nomes ocorreu fora do horário de expediente, às 19h, enquanto a votação foi
realizada na sexta-feira (15) e no sábado (16) sem justificativa para urgência.
Além disso, ressaltou que a convocação deveria ter sido feita pelos presidentes
dos colegiados, e não pelo presidente da Alepe.
"Houve, de fato,
violação ao regimento. Se não cabe à Justiça resolver, o plenário deve decidir.
Ele é soberano. Existe um recurso pendente de análise, e a reunião aconteceu
assim mesmo", destacou o secretário, que atua como mediador entre
Executivo e Legislativo.
Vilaça negou qualquer
interferência do Governo na Alepe e afirmou que nomes como Popó Vaz e Igor
Cadena, da Casa Civil, e João Victor, assessor da vice-governadora Priscila
Krause, estiveram no Legislativo apenas para prestar esclarecimentos sobre o
regimento interno.
"Não é uma questão do Governo, nem queremos inflamar os ânimos. Defendemos apenas o cumprimento das regras, algo essencial em qualquer democracia", concluiu o secretário.
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