A decisão foi comunicada à ministra durante reunião no Planalto, nesta tarde. A troca de comando será oficializada durante cerimônia de posse marcada para 6 de março. A demissão de Nísia já era especulada há semanas, como parte de uma reforma ministerial em etapas para fortalecer a posição do governo Lula em duas áreas críticas: a relação com o Congresso e a recuperação da popularidade junto ao eleitorado.
Lula
deve tentar dar um perfil mais político aos seus ministérios. Ele vem cobrando
que os ministros defendam os feitos do governo, e deve tentar também abraçar indicações
do Centrão (bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares
de legendas de centro e centro-direita).
Socióloga
de formação, Nísia ficou famosa por ter presidido a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) entre 2017 e 2022 — período que incluiu os anos críticos da pandemia
de Covid-19.
Ela foi anunciada ministra da Saúde ainda durante a transição do governo Lula, como um aceno à comunidade científica e uma tentativa de demarcar a mudança de posição em relação ao governo Jair Bolsonaro e ao negacionismo científico.
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