De acordo com a pesquisa, o
número de pessoas desocupadas no estado teve redução de 25% nos últimos dois
anos, ou seja, entre o primeiro trimestre de 2023 e o quarto trimestre de 2024.
Em números absolutos, o dado representa 151 mil pernambucanos a menos em
situação de desemprego do início da gestão até o momento.
“Estamos trabalhando em
diversas frentes para mudar o quadro de desemprego em Pernambuco. Buscamos
atrair novas empresas e indústrias com a melhoria do ambiente de negócios, além
de oferecermos programas de qualificação, como o Qualifica PE, e a expansão da
Casa do Trabalhador em parceria com o governo federal. Com isso, já conseguimos
alcançar a menor taxa de desocupação dos últimos dez anos. Mas não vamos parar,
vamos garantir mais obras, mais indústrias para o Estado, gerando emprego e
renda”, destacou a governadora Raquel Lyra.
Ao longo do ano passado, a
tendência de melhora se confirmou a cada trimestre. Nos últimos três meses de
2024, Pernambuco teve a sua menor taxa trimestral de desemprego desta década:
10,2%. Foi observada, portanto, uma redução de 2,2 pontos percentuais em
relação ao primeiro trimestre do ano, quando a taxa foi de 12,4%.
“É gratificante comprovar,
por meio de levantamentos tão relevantes como a PNAD, o reflexo dos esforços do
Governo do Estado para promover o emprego e a renda para os pernambucanos.
Apesar dos desafios ainda serem grandes, Pernambuco foi o estado que mais
reduziu a taxa de desemprego no Nordeste em 2024, ao lado do Piauí, na
comparação com 2023. No Brasil, tivemos a segunda maior redução no período.
Estamos no caminho certo e vamos continuar desenvolvendo ações para levar, cada
vez mais, oportunidades para a população trabalhadora”, afirmou a secretária de
Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Amanda Aires.
OCUPAÇÃO – Segundo o IBGE, a
quantidade de pessoas ocupadas em Pernambuco passou de 3 milhões e 667 mil no
1º trimestre de 2023 para 3 milhões e 960 mil trabalhadores no 4º trimestre de
2024. Os números representam um aumento de 293 mil pessoas com emprego formal
ou informal desde o início da gestão, que significa um crescimento de 8%.
RENDIMENTO – Outro dado
positivo é a melhora no rendimento médio habitual dos pernambucanos. No quarto
trimestre de 2024, o salário médio no estado foi de R$ 2.511, trazendo um
aumento de 16%, ou seja, R$ 347 a mais em relação ao mesmo período do ano
anterior. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de
7,5%, o que representa R$176 a mais. O cenário sugere que o aumento de
atrativos no mercado de trabalho e no ambiente empreendedor reforça o interesse
da população na busca por oportunidades. A PNAD revela que o número de
desalentados no último trimestre de 2024 caiu 10,7% em relação ao ano anterior,
saindo de 258 mil para 230 mil pessoas desalentadas.
PNAD CONTÍNUA – Como define
o IBGE, a PNAD Contínua trimestral visa acompanhar as flutuações trimestrais e
a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras
informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do
país. Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para produzir
indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre
temas suplementares permanentes. Tem como unidade de investigação o domicílio.
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