"Ele sofreu todo tipo
de brutalidade. Tudo o que você imaginar de brutalidade, tem no laudo",
relatou o conselheiro, visivelmente abalado. Segundo ele, a cena foi tão
impactante que até um dos médicos de plantão pediu afastamento, alegando que não
tinha mais condições de trabalhar. "Somos profissionais, mas também somos
pais. Ver aquele rostinho, sem maldade, numa situação daquela...",
desabafou.
Diante de críticas ao
Conselho Tutelar que circulam nas redes sociais, Júnior esclareceu que o órgão
só pode agir quando recebe alguma denúncia. "Estavam descendo ripa no
Conselho. O Conselho só age quando é provocado. E desde o episódio da criança
ter se perdido, o que pode acontecer com um filho nosso, o Conselho não foi
procurado", defendeu-se.
O conselheiro reforçou que,
se algum parente ou vizinho tivesse relatado os maus-tratos que Arthur vinha
sofrendo, o Conselho teria acionado a polícia para intervir. Sobre a
responsabilidade da mãe do menino, Giovana, que deixou o filho sob os cuidados
de um casal com antecedentes criminais, Júnior foi enfático: "Acho que a
família tem medo dela".
O caso segue sob investigação, e a morte de Arthur levanta questões sobre a necessidade de maior vigilância e denúncia por parte da sociedade para evitar tragédias semelhantes.
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