terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Assassinato de menino de 2 anos em Tabira choca comunidade

             Em entrevista ao programa Manhã Total, da Rádio Pajeú, o conselheiro tutelar de Tabira, Júnior de Zé de Rita, comentou com emoção sobre o brutal assassinato do pequeno Arthur, de apenas 2 anos, ocorrido no último domingo (16). Júnior foi um dos primeiros a ver o corpo da criança ao chegar ao hospital da cidade.

"Ele sofreu todo tipo de brutalidade. Tudo o que você imaginar de brutalidade, tem no laudo", relatou o conselheiro, visivelmente abalado. Segundo ele, a cena foi tão impactante que até um dos médicos de plantão pediu afastamento, alegando que não tinha mais condições de trabalhar. "Somos profissionais, mas também somos pais. Ver aquele rostinho, sem maldade, numa situação daquela...", desabafou.

Diante de críticas ao Conselho Tutelar que circulam nas redes sociais, Júnior esclareceu que o órgão só pode agir quando recebe alguma denúncia. "Estavam descendo ripa no Conselho. O Conselho só age quando é provocado. E desde o episódio da criança ter se perdido, o que pode acontecer com um filho nosso, o Conselho não foi procurado", defendeu-se.

O conselheiro reforçou que, se algum parente ou vizinho tivesse relatado os maus-tratos que Arthur vinha sofrendo, o Conselho teria acionado a polícia para intervir. Sobre a responsabilidade da mãe do menino, Giovana, que deixou o filho sob os cuidados de um casal com antecedentes criminais, Júnior foi enfático: "Acho que a família tem medo dela".

O caso segue sob investigação, e a morte de Arthur levanta questões sobre a necessidade de maior vigilância e denúncia por parte da sociedade para evitar tragédias semelhantes. 

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