A Ação de Investigação
Judicial Eleitoral (Aije) foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim
(Psol), que acusou Zambelli de divulgar informações inverídicas sobre o
processo eleitoral de 2022. O julgamento teve início em 13 de dezembro de 2023,
quando o relator do processo, desembargador José Antonio Encinas Manfré, votou
pela cassação do diploma e inelegibilidade da deputada. O voto foi acompanhado
pelos desembargadores Cotrim Guimarães, Claudio Langroiva e pelo presidente do
TRE-SP, Silmar Fernandes. O julgamento foi suspenso devido a um pedido de
vistas da juíza Maria Cláudia Bedotti.
De acordo com o voto
vencedor, proferido pelo relator Encinas Manfré, Zambelli utilizou suas redes
sociais para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, divulgando
informações falsas. Entre as postagens citadas está a disseminação de uma
notícia inverídica sobre a suposta manipulação das urnas eletrônicas em Itapeva
(SP) durante a cerimônia de carga e lacração do pleito de 2022.
Com a decisão, Carla Zambelli perde o mandato e fica impedida de concorrer a cargos eletivos até 2030. A defesa da deputada ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota, publicada nas redes
sociais, a deputada federal disse que irá ingressar com recursos cabíveis à
decisão. “Hoje, o TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos
paulistas e cassar meu mandato de deputada federal. Essa decisão não tem
efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores
até o encerramento dos recursos cabíveis”.
A deputada disse ainda que está sendo perseguida politicamente. “Fica claro que a (sic) perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia”. Foto: Lula MArques/Agência Brasil
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