Sob o argumento de promover
a "responsabilidade biológica" e proteger potenciais futuras
gerações, o senador estabeleceu um rigoroso sistema de multas progressivas para
os infratores: US$ 1.000 pela primeira infração, US$ 5.000 pela segunda e
impressionantes US$ 10.000 para as reincidências mais persistentes. Não é de
admirar que a medida tenha sido apelidada nas redes como “Taxa de Prazer”.
“Cada gota importa”, teria
afirmado Blackmon em sua apresentação do projeto. A declaração não passou
despercebida pelos internautas, que rapidamente transformaram a frase em
slogans irônicos, camisetas e hashtags. #CadaGotaConta foi, por horas, trending
topic global, acompanhada de imagens sugestivas de reservatórios de água e
piadas sobre o futuro mercado proibido de preservativos com “válvula de
escape”.
A lei, no entanto, deixa
questões intrigantes no ar — e não apenas para quem a considerará metafórica
demais. Como o governo planeja fiscalizar infrações tão… privadas? Será criada
uma “Polícia da Procriação”? E os especialistas jurídicos já discutem o impacto
que uma legislação tão intrusiva pode ter sobre a esfera da intimidade.
Entre as reações, feministas
e defensores dos direitos reprodutivos apontaram a hipocrisia da medida,
comparando-a com anos de restrições legislativas que afetam exclusivamente as
mulheres. “Se o útero alheio já foi palco de decisões políticas, é justo que
agora os testículos também tenham sua vez”, ironizou uma usuária do Twitter.
A proposta de Blackmon também é vista por muitos como um reflexo dos novos tempos de Trump nas Américas, onde medidas conservadoras extremas se tornam manchetes internacionais. A "moralidade legislada" parece ter encontrado terreno fértil, deixando os mais céticos a questionar até onde os limites da interferência governamental podem chegar.
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