quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Corregedoria prende PM acusado de executar delator do PCC em São Paulo

             A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu, nesta quinta-feira (16), um policial militar da ativa, suspeito de assassinar Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto no ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Gritzbach era acusado de atuar em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa e, em sua colaboração premiada com o Ministério Público, revelou nomes de integrantes do PCC e acusou policiais de envolvimento em atos de corrupção. O policial preso acusado de ser o atirador é Denis Antonio Martins.

A prisão do PM faz parte de uma ampla operação da Corregedoria que investiga policiais militares suspeitos de vazar informações sigilosas em benefício do grupo criminoso. Além do policial preso nesta quinta-feira, outros 13 agentes também foram detidos, e um 15º está com mandado de prisão em aberto.

Investigação e Denúncias

As investigações começaram em março do ano passado, após uma denúncia anônima que revelou um esquema de vazamento de informações estratégicas. De acordo com a Corregedoria, essas informações eram vendidas por policiais militares da ativa e da reserva, permitindo que membros do PCC evitassem prisões e reduzissem prejuízos financeiros.

Entre os beneficiados pelo esquema estava o próprio Vinícius Gritzbach, que contratava PMs para serviços de escolta privada, evidenciando a infiltração de agentes de segurança na estrutura da organização criminosa.

Repercussão e Desdobramentos

A operação levanta novamente questões sobre a relação de policiais com o crime organizado e o impacto dessas práticas na segurança pública. O caso reforça o desafio das instituições em combater a corrupção dentro das forças de segurança e a influência do PCC no estado de São Paulo.

A Corregedoria informou que as investigações continuam e que os agentes detidos responderão a processos administrativos e criminais. A prisão dos envolvidos é vista como um passo importante para desmantelar a rede de corrupção que protege criminosos e compromete a credibilidade da corporação.

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