A prisão preventiva de Braga
Netto foi mantida, informou o STF. Ele ficará detido no Comando Militar do
Leste, no Rio de Janeiro.
Braga Netto foi preso pela
Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de
golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da
Silva.
A Polícia Federal
identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do
plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, como forma de “impedir
ou embaraçar as investigações em curso”, conforme decisão de Moraes que embasou
a prisão.
De acordo com o relatório da
Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria
atuado para impedir a total elucidação dos fatos e “com o objetivo de controlar
as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de
consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”. Entre eles, trocas
de mensagens com pai de Mauro Cid para conseguir detalhes da delação e
repassado dinheiro "em uma sacola de vinho, que serviria para o
financiamento das despesas necessárias à realização" do plano de
golpe.
General da reserva, Braga Netto foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro. Antes, foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022. No indiciamento, a Polícia Federal apurou que uma das reuniões realizadas para tratar de suposto plano golpista teria sido realizada na casa do militar em novembro de 2022.
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