Uma possível vitória de Célia pode dar uma segurança maior a futura gestão, ao mesmo tempo em que reduz e muito o espaço de movimentação de uma futura oposição ao governo. A forma de defender seu grupo político com unhas e dentes, como fez na época da ex-prefeita Madalena Britto (PSB), pode atestar isso claramente. Na época, a ex-prefeita enfrentava uma oposição dura e articulada, mas nenhuma ação, como CPI ou outros pedidos, conseguiram passar com a vereadora na presidência.
Se para Zeca a eleição de Célia pode ser bom, já que Rodrigo Roa demonstrou em muitos momentos ser “independente”, com certeza para setores oposicionistas será um sério obstáculo para temas inconvenientes ao governo serem pautados nas sessões da casa James Pacheco. Embora tenha o espírito do respeito à democracia devido a essas quatro décadas de experiência legislativa, ela sempre foi defensora ferrenha do governo que dá sustentação. Até agora foi o único nome que se lançou oficialmente como candidata à presidência da Casa James Pacheco.
Resta saber se o prefeito
eleito vai ficar assistindo de camarote esse tira-teima, levando aula do atual
que, apesar de não ser político e nem ter a manha necessária, acabou por fazer
a presidência da casa por unanimidade, sem disputa entre aliados. Claro, contou
com o apoio da ex-prefeita Madalena na articulação para isso. Um terceiro nome
que possa entrar na disputa pela presidência da Câmara, como se especula o do
vereador Luciano Pacheco (MDB), pode causar mais fratura na base governista e
abrir oportunidade para surpresas maiores ainda.
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