A primeira ação tem como
base a prisão em flagrante do então secretário municipal de Finanças durante as
eleições de 2024. Conforme relatado por Dr. Flávio, o ex-secretário foi detido
com R$ 35 mil em espécie, além de notas fiscais de combustíveis que somavam
cerca de R$ 240 mil e 135 tíquetes de abastecimento. Segundo o advogado, a
situação é grave e levanta questionamentos sobre o uso de recursos na campanha
do atual prefeito.
“Essas circunstâncias
precisam ser esclarecidas. Estamos falando de uma apreensão significativa, que
inclui notas com nomes e siglas que sugerem irregularidades. A Justiça
Eleitoral irá investigar se houve abuso de poder econômico ou corrupção
eleitoral”, afirmou.
O advogado ainda pontuou que
as contas prestadas à Justiça Eleitoral não refletem a realidade dos fatos. Ele
citou o caso de um único veículo Gol que, segundo a documentação oficial, teria
consumido mais de 11 mil litros de combustível durante os 45 dias de campanha.
“Fizemos uma conta rápida: para rodar essa quantidade de combustível, o veículo
precisaria percorrer mais de 2.500 km por dia, algo impossível de ser feito”,
explicou.
Ainda segundo Dr. Flávio
Almeida, o inquérito está em andamento sob responsabilidade da Polícia Federal
em Caruaru, que atua sob sigilo judicial.
A segunda AIJE diz respeito
ao suposto uso de veículos alugados pela prefeitura em benefício da campanha de
reeleição do prefeito Sandrinho. De acordo com Flávio, essa ação está mais
avançada e já passou pela fase de instrução, devendo ter uma decisão em breve.
“As provas apresentadas são
robustas e indicam a necessidade de uma apuração criteriosa. A Justiça
Eleitoral tem demonstrado celeridade nesses processos, o que nos faz acreditar
que teremos respostas em pouco tempo”, destacou.
Questionado sobre o que pode
ocorrer caso as ações sejam julgadas procedentes, Dr. Flávio esclareceu que a
consequência seria a cassação dos diplomas do prefeito Sandrinho Palmeira e do
vice, Daniel Valadares. “Se a Justiça entender que houve irregularidades, novas
eleições serão convocadas no município”, explicou.
Ele também destacou que,
embora exista a possibilidade de recursos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Justiça Eleitoral costuma ser ágil na
análise desses processos, justamente por envolver a lisura do processo
democrático e o voto da população.
“As circunstâncias são graves e concretas, não foram fabricadas pela oposição. Caberá à Justiça analisar as provas e tomar uma decisão que garanta a legitimidade do pleito”, concluiu. Do blog do Nill Junior
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