“Estamos buscando atrair de
volta nossos trabalhadores e trabalhadoras, gente de ponta, com alta capacidade
de trabalho e de entrega, para poder fazer os investimentos de que Pernambuco
precisa”, declarou Raquel, após anúncio da instalação de um centro de
reciclagem do Grupo Heineken, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
A governadora reconheceu que
em uma relação federativa a troca de servidores é natural. Alegou que o Estado
tem contratado muita gente e não vai mais fazer isso porque há mão de obra
disponível. "Estamos contratando muita gente - engenheiros, arquitetos, analistas,
médicos, profissionais da educação - e vamos contratar sete mil novos
policiais, mas não podemos continuar contratando muito se temos servidores
cedidos a outros lugares", observou a governadora. "Não tenho dúvida
de que todos que já vieram arregaçaram as mangas. Os tantos outros que vão
chegar, também", aposta.
O assunto veio à tona porque
prefeitos eleitos e reeleitos já sinalizaram preocupação com o prazo de cessão
de servidores. Medida cautelar assinada em fevereiro deste ano pelo conselheiro
do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) Eduardo Porto suspendeu portaria do
Governo que determinava o retorno de profissionais. A medida também estabeleceu
que os funcionários continuassem trabalhando onde já estavam até 31 de dezembro
deste ano para não provocar prejuízos aos municípios.
A portaria do Governo, publicada em 30 de janeiro, pedia a devolução de 19 pessoas (11 da Prefeitura do Recife, seis de Jaboatão, uma de Triunfo e outra de Gameleira). No Recife constam nomes como os do secretário de Educação, Fred Amancio, e da secretária de Finanças, Maíra Fischer, que integra o grupo responsável pela reestruturação administrativa da próxima gestão do prefeito João Campos (PSB). Da Folhape/Foto: Miva Filho
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