No mês de setembro, a
produção industrial nacional variou 1,1% em relação a agosto. Já na série com
ajuste sazonal, sete dos 15 locais analisados apresentaram taxas positivas.
Além de Pernambuco, que obteve um recuo de -2,6%, outros estados que
apresentaram quedas significativas foram o Ceará (-4,5%) e Amazonas (-3,1%).
Por outro lado, segundo o
levantamento, os avanços mais acentuados foram no Espírito Santo (2,4%), Goiás
(2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
De acordo com o economista
Sandro Prado, uma combinação de variáveis econômicas e setoriais no cenário pernambucano
explicam a desaceleração, especialmente no setor de manufatura de bens de
transporte e veículos automotores, que impactou significativamente os números
de setembro.
No mês de julho de 2024, a
indústria pernambucana apresentou recuperação de 4,3%. Já nos meses seguintes,
o estado apresentou queda de -2,2%, em agosto, e -2,6% em setembro. Na série
com ajuste sazonal, chegando a um crescimento acumulado no ano de 3,4%.
Comparado com o mesmo mês do
ano anterior, sem ajuste sazonal, o resultado foi 4,6%. De acordo com a
pesquisa, esse número foi influenciado principalmente pela fabricação de coque,
de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis 59,3%, metalurgia 34,3%,
fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 20,6%, indústria de
transformação 12%, indústria geral 12% e fabricação de bebidas 10,9%.
Em contrapartida, quatro atividades tiveram queda: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-76,4%), fabricação de produtos químicos (-12,4%), fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-4,6%) e fabricação de produtos de minerais não metálicos (-4,6%).
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário