“É como se as populações do
Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas,
estivessem passando fome. São mulheres, homens e crianças, cujo direito à vida
e à educação, ao desenvolvimento e à alimentação são diariamente violados. Em
um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é
inadmissível. Em um mundo cujos gastos militares chegam a 2,4 trilhões de
dólares, isso é inaceitável”, iniciou o presidente.
“A fome e a pobreza não são
resultado da escassez ou de fenômenos naturais. Como dizia o cientista e
geógrafo brasileiro Josué de Castro, ‘a fome é a expressão biológica dos males
sociais’. É produto de decisões políticas, que perpetuam a exclusão de grande
parte da humanidade. O G20 representa 85% dos US$ 110 trilhões do PIB mundial.
Também responde por 75% dos US$ 32 trilhões do comércio de bens e serviços e
dois terços dos 8 bilhões de habitantes do planeta. Compete aos que estão aqui
em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha
a humanidade”, afirmou.
O petista ainda defendeu que
esse foi o motivo para colocar como prioridade o combate à fome e à pobreza,
que também são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e 2, da
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente anunciou no evento que a Aliança Global já conta com a adesão de 82 países, 26 organizações internacionais, 9 instituições financeiras e 31 fundações filantrópicas e organizações não-governamentais. Mais países podem anunciar a adesão à Aliança, que agora foi lançada e tem os termos de adesão e ações definidas. Deve entrar na pauta também a taxação do super-ricos, que é uma das formas encontradas para financiar a iniciativa global. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasi
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