segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Lula lança Aliança Global contra a Fome no G20

              O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à Cúpula do G20 nesta segunda-feira (18) com o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Durante discurso, ele relembrou que 733 milhões de pessoas passam fome no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).

“É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome. São mulheres, homens e crianças, cujo direito à vida e à educação, ao desenvolvimento e à alimentação são diariamente violados. Em um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é inadmissível. Em um mundo cujos gastos militares chegam a 2,4 trilhões de dólares, isso é inaceitável”, iniciou o presidente.

“A fome e a pobreza não são resultado da escassez ou de fenômenos naturais. Como dizia o cientista e geógrafo brasileiro Josué de Castro, ‘a fome é a expressão biológica dos males sociais’. É produto de decisões políticas, que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade. O G20 representa 85% dos US$ 110 trilhões do PIB mundial. Também responde por 75% dos US$ 32 trilhões do comércio de bens e serviços e dois terços dos 8 bilhões de habitantes do planeta. Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade”, afirmou. 

O petista ainda defendeu que esse foi o motivo para colocar como prioridade o combate à fome e à pobreza, que também são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e 2, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente anunciou no evento que a Aliança Global já conta com a adesão de 82 países, 26 organizações internacionais, 9 instituições financeiras e 31 fundações filantrópicas e organizações não-governamentais. Mais países podem anunciar a adesão à Aliança, que agora foi lançada e tem os termos de adesão e ações definidas. Deve entrar na pauta também a taxação do super-ricos, que é uma das formas encontradas para financiar a iniciativa global. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasi

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