A China é o maior parceiro
comercial do Brasil desde 2009, quando tomou o lugar dos Estados Unidos. O país
asiático é o que mais recebe as exportações brasileiras do agronegócio, umas
das principais fontes da riqueza do Brasil.
Durante o governo anterior,
de Jair Bolsonaro, as relações diplomáticas com a China ficaram estagnadas, em
razão de hostilidades ideológicas entre o ex-presidente e o governo de Xi
Jinping.
Após Lula ter voltado ao
governo, um dos primeiros países que ele visitou foi a China, em março do ano
passado, quando foi recebido por Xi Jinping. Agora, Xi retribui a visita. Antes
de Brasília, ele estava na reunião de cúpula do G20, no início da semana, no
Rio de Janeiro.
O Brasil não é para China
tão importante comercialmente quanto a China é para o Brasil. Mas, mesmo assim,
o país de Xi também precisa muito das relações comerciais entre as duas nações.
O Brasil é o principal fornecedor de comida para a população chinesa, de
bilhões de pessoas.
Além disso, no projeto
chinês de se tornar o país mais rico e poderoso do mundo, suplantando os
Estados Unidos, a parceria com o maior país da América Latina é estratégica.
"Nos últimos anos, sob
a orientação estratégica conjunta do Presidente Xi Jinping e do Presidente
Lula, os nossos dois países passaram a ser amigos de confiança mútua e futuro
compartilhado, e atuam como forças positivas que contribuem juntos para a
paz", completou Xi.
Dentre os 37 atos e
protocolos assinados por Lula e Xi, um dos mais relevantes e o da área de
satélites.
A SpaceSail pretende atuar
com o serviço de internet de alta velocidade transmitida por satélites de baixa
órbita (chamados de satélites "geoestacionários").
A tecnologia é vista como
uma solução para conectar regiões de difícil acesso à infraestrutura de
telecomunicações tradicional.
O acordo prevê a intenção de cooperação entre a Telebras e a SpaceSail, caso a chinesa passe a operar no Brasil. Contudo, o negócio entre as empresas ainda não está selado. Do G1/Foto: Ricardo Stuckert/PR
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