A decisão desta quarta
representa a maior alta dos juros básicos desde maio de 2022 – ou
seja, em dois anos e meio.
"O ambiente externo
permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura econômica
incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da
desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed [Banco
Central americano]", diz a nota.
A Selic estava em 13,75% ao
ano em julho do ano passado. Depois, o Banco Central deu início a um ciclo de
cortes. Em junho de 2024, o Copom passou a decidir pela estabilidade da taxa,
em 10,5% ao ano.
Mas, em setembro, o Banco Central
anunciou o primeiro aumento de juros neste mandato do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Portanto, a alta desta quarta-feira é a segunda consecutiva.
O mercado financeiro já
esperava esse aumento de 0,5 ponto percentual da Selic na reunião desta quarta.
Para o fechamento de 2024, a
estimativa do mercado para o juro básico da economia é de 11,75% ao ano, de
acordo com relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (16) pelo
Banco Central. A pesquisa é feita com mais de 100 instituições financeiras.
Portanto, o mercado prevê
que haverá mais altas para a taxa Selic no restante deste ano.
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