“Eu nunca quis ser
candidata. Meses atrás fui convidada pelo presidente do partido, Paulinho; e o
prefeito Wellington, pra ser candidata do PP. Daí eles me prometeram a
permanência no meu cargo, a permanência no meu emprego, e o apoio, a verba
partidária. Daí então se passou e não recebi nem apoio, nem a verba partidária.
Tentei várias vezes conversar com o prefeito e com o presidente do partido,
Paulinho, e cheguei a ser ameaçada pra não permanecer no meu emprego por causa
da minha desistência”, revela ela em vídeo postado em suas redes sociais.
Nayara Siqueira revela ainda
em seu post que diante dos fatos, apresentou denúncia no Ministério Público com
o n. 1383506, com o fim de que os “fatos sejam devidamente apurados e
esclarecidos e seja feita a justiça a todas as mulheres que igual a mim estão
sofrendo violência política de gênero”.
Na última sexta-feira (20), renunciaram
às candidaturas o ex-secretário de Saúde, Isaac Sales; a ex-secretária
Executiva de Saúde, Telma Jeane; Junior Mendes e Nayara Siqueira. Todos
disputavam uma vaga na Casa James Pacheco pela legenda progressista, mas
alegaram falta de apoio partidário para prosseguirem com a campanha. A renúncia
não tem volta legal, é fato consumado.
Após a renúncia, a
ex-candidata recebeu inúmeras ligações dos dirigentes do PP Arcoverde, além de
pressão por parte do governo municipal que hoje apoia a candidatura do ex-deputado
federal Zeca Cavalcanti, do Podemos. Antes de registrar a candidatura e abrir
dissidência, Nayara e os demais candidatos do PP estavam sendo pressionados a apoiar
a candidatura de Zeca e Siqueirinha, nomes defendidos pelo governo Wellington. A questão do emprego era a principal forma
de assédio moral e político que vinha sendo praticado.
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