Segundo relata a servidora
demitida, a exoneração da função de serviços gerais aconteceu logo após retornar
de um afastamento por motivos de doença e comprovado com atestado médico.
Segundo o documento, assinado pelo médico Dr. Luiz Inocêncio Guido, a
profissional deveria ficar afastada por 15 dias de atividades físicas e
laborais (trabalho), a partir do dia 17 de julho.
“Mais uma demitida por perseguição
política, porque o prefeito deveria ter palavra. Quando ele disse que não ia
perseguir ninguém, uma pessoa que trabalhou para ele, que fez da minha casa
comitê político para colocar ele na prefeitura; lutou quatro meses na campanha
passada, pra colocar ele, aqui na prefeitura; trabalhei 03 anos e seis meses
incansáveis, servindo a população, fazendo muitas coisas, além do meu serviço
(desvio de função), porque ele sabe disso; ele, a primeira-dama (Rejane
Maciel)...eu tô voltando de um atestado, porque eu voltei dia 14, porque estou
doente, por conta das perseguições políticas, quando o mesmo prefeito disse que
não ia perseguir ninguém, mas perseguiu uma mãe de família, com 03 filhos para
criar, colocaram meu filho para fora...”, relata Fabiana em seu vídeo-denúncia.
“Tô saindo da secretaria de
Saúde por perseguição política; estou sendo demitida por perseguição política,
não tem outra palavra a não ser perseguição política...Vocês deviam ter palavra
e cumprir o que vocês disseram, vocês não fazem, vocês perseguem os pequenos e
vocês fazem as pessoas adoecerem quando vocês se serviram delas, quando vocês
usaram elas para estar onde vocês estão hoje”, afirma.
A servidora teria levado sua
denúncia ao Ministério Público de Pernambuco, onde outras pessoas que foram
demitidas por terem a opção política pela candidata do PSB, Madalena Britto, já
teriam também relatado o mesmo tipo de perseguição. A Folha fica à disposição
da explicação do Governo sobre o caso.
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