Segundo apurou a Folha, conversas mostram como o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), comandado na época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no STF. As mensagens evidenciam um fluxo incomum entre os dois tribunais, com o órgão de combate à desinformação do TSE sendo empregado para investigar e fornecer informações para um inquérito de outro tribunal, o STF, sobre questões que podem ou não estar relacionadas com a eleição daquele ano.
A reportagem da Folha teve acesso a diversas mensagens e arquivos trocados via
WhatsApp por auxiliares do Alexandre de Moraes, no qual está o seu principal
assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor, e outros
componentes da sua equipe no TSE e no Supremo.
Nas mensagens, os assessores relataram irritação do ministro com a demora no
atendimento às suas ordens. “Vocês querem que eu faça o laudo?”, questionou o
ministro. “Ele cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, comentou um dos
assessores.
MORAES RESPONDE EM NOTA AS ACUSAÇÕES
De acordo com o comunicado
de Alexandre de Moraes, todos os procedimentos tomados ocorreram dentro da
"legalidade" e dos ritos do STF, bem como com o conhecimento da
Procuradoria-Geral da República.
Após a revelação de que o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Alexandre de Moraes deu ordens de forma não oficial para a produção de
relatórios por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a oposição no
Congresso já se articula para pedir o impeachment do magistrado.
A senadora Damares Alves (Republicanos) afirmou nesta terça-feira (13) que o senador Eduardo Girão (Novo) apresentará um pedido de impeachment do ministro e sugeriu que o magistrado renuncie "pelo bem da democracia. Do Metrópoles
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