“Contra o homem, ‘é ladrão,
é preguiçoso, é vagabundo’. Contra nós, [o discurso] é sexista, misógino e
machista. E esse discurso não afeta só a mulher, mas toda a sua família. Aí
muitas vezes a família, os filhos, acabam pedindo para que a mulher não
continue na carreira política”, disse a ministra, que esteve hoje no Tribunal
Regional Eleitoral (TRE-SP).
A ministra também afirmou
ser necessário lembrar os eleitores brasileiros – diante da proximidade do
pleito municipal em outubro próximo – de que o voto é sigiloso e que ninguém
deve ser submetido a algum tipo de pressão. “Ninguém pode entrar com o celular
na cabine de votação e ninguém pode saber em quem você votou. Isso precisa
ficar claro para o eleitor”, disse.
Presidente da Corte
Eleitoral paulista, desembargador Silmar Fernandes, e o vice-presidente,
desembargador José Antonio Encinas Manfré, entregaram para a ministra um
levantamento que mostra que 63% do corpo funcional do tribunal paulista é
formado por mulheres.
O percentual é maior do que a média nacional de servidoras no Poder Judiciário (56,2%), segundo pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 68 Tribunais, considerando dados de 2009 a 2018. Dos 4.071 servidores que atuam no TRE-SP, incluindo os servidores próprios e os requisitados de outros órgãos, 2.501 são mulheres. A grande maioria das servidoras (77%) trabalha nos cartórios eleitorais. Do Estadão.
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