domingo, 21 de julho de 2024

BNB vai ajudar estados do Nordeste com novos investimentos de R$ 1,4 bilhão

                  O Banco do Nordeste, que acaba de comemorar 72 anos de fundação, programa para o início de agosto uma nova operação de crédito voltada aos Estados da Região com investimentos para infraestrutura, com recursos do Banco Mundial.

Cada estado contará com um conjunto de obras e as liberações não começaram ainda, apesar de aprovadas pelo Senado, porque existe a necessidade de mais burocracia, através de uma capitalização dos recursos por parte do acionista majoritário e depois aprovação do Banco Central. O conselho de administração da entidade se reúne no dia 05 de agosto com esta missão.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, já comemora a operação especial porque ela vai permitir novas alavancagens. "Esse aporte aumentará em dez vezes nossa relação com o Banco Mundial e nos dará condições de ir depois para aportes de R$ 10 bilhões ao ano", cita, em entrevista exclusiva ao site Jamildo.com.

O Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) é hoje o principal funding do banco, mas ele proíbe que o BNB repasse recursos diretamente aos Estados. A vedação prevista na criação do fundo constitucional existe para evitar que a União financiasse Estados, ampliando o risco de uso político e eventual inadimplência.

Neste processo de diversificação das fontes de recursos, além do Banco Mundial. o BNB promoveu entendimentos com agências internacionais de fomento como Banco Europeu, Banco da Alemanha, a agência francesa de desenvolvimento AFD (300 milhões de euros), o Banco da América Latina (CAF) e está em diálogo com o banco dos Brics (tocado hoje pela ex-presidente Dilma).

No ano passado, foram R$ 58 bilhões os recursos totais investidos pelo banco.

Além de poder operar diretamente com os Estados do Nordeste, sem as amarras do FNE, com essa estratégia de diversificação a entidade também reduz a dependência relativa dos recursos orçamentários da União. "O FNE segue sempre em risco, das bancadas do Sul e Sudeste, ávidas em tirar recursos do Nordeste e levar esses milhões para suas cooperativas. Vislumbrando essas ameaças, a diversificação é uma das alternativas para financiar o desenvolvimento regional" explica um graduado técnico da instituição. 

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