Cada estado contará com um
conjunto de obras e as liberações não começaram ainda, apesar de aprovadas
pelo Senado, porque existe a necessidade de mais burocracia, através de
uma capitalização dos recursos por parte do acionista majoritário e depois aprovação
do Banco Central. O conselho de administração da entidade se reúne no dia
05 de agosto com esta missão.
O presidente do BNB,
Paulo Câmara, já comemora a operação especial porque ela vai permitir
novas alavancagens. "Esse aporte aumentará em dez vezes nossa relação com
o Banco Mundial e nos dará condições de ir depois para aportes de R$ 10 bilhões
ao ano", cita, em entrevista exclusiva ao site Jamildo.com.
O Fundo Constitucional
do Nordeste (FNE) é hoje o principal funding do banco, mas ele
proíbe que o BNB repasse recursos diretamente aos Estados. A vedação prevista
na criação do fundo constitucional existe para evitar que a União financiasse
Estados, ampliando o risco de uso político e eventual inadimplência.
Neste processo de
diversificação das fontes de recursos, além do Banco Mundial. o BNB promoveu
entendimentos com agências internacionais de fomento como Banco Europeu, Banco
da Alemanha, a agência francesa de desenvolvimento AFD (300 milhões de euros),
o Banco da América Latina (CAF) e está em diálogo com o banco dos Brics (tocado
hoje pela ex-presidente Dilma).
No ano passado, foram R$ 58
bilhões os recursos totais investidos pelo banco.
Além de poder operar diretamente com os Estados do Nordeste, sem as amarras do FNE, com essa estratégia de diversificação a entidade também reduz a dependência relativa dos recursos orçamentários da União. "O FNE segue sempre em risco, das bancadas do Sul e Sudeste, ávidas em tirar recursos do Nordeste e levar esses milhões para suas cooperativas. Vislumbrando essas ameaças, a diversificação é uma das alternativas para financiar o desenvolvimento regional" explica um graduado técnico da instituição.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário