Na operação de hoje, foram
cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e
jurídicas no Recife e na Região Metropolitana, cujos bens estavam em uso pelos
investigados da operação anterior.
Os crimes investigados são
de corrupção ativa e passiva, cujas penas máximas somadas podem chegar a 32
anos de reclusão, além de multa. Os nomes dos alvos não foram revelados.
A investigação se
originou a partir dos resultados da operação anterior, que apurou a
prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em
licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros, atribuídos a agentes
públicos, servidores, empresários e particulares.
O trabalho desta sexta foi
realizado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Corrupção e Desvio de
Recursos Públicos (Delecor).
Noé Magalhães foi preso
em 2023, em um apartamento em Boa Viagem, no Recife. A investigação
apontou que ele teria contratado emergencialmente uma empresa para prestar
serviço de manutenção preventiva dos veículos da frota da prefeitura com
indícios de fraude no processo de licitação e possível superfaturamento.
Além disso, durante a
execução do contrato, o fornecedor teria custeado despesas de passagens aéreas
para o prefeito e sua esposa, Dani Lyra — que é Secretaria de Desenvolvimento
Social na cidade de Água Preta —, o que incorreria em crime de corrupção.
No último dia 19, Noé retornou ao comando da prefeitura de Água Preta depois de passar sete meses afastado do cargo.
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