Robinho foi preso por volta
das 19h na cobertura onde mora em frente à praia, no bairro Aparecida, em
Santos. Ele deixou o prédio com uma equipe da Polícia Federal e
seguiu até a sede da instituição policial no centro da cidade.
De lá, o ex-jogador foi
conduzido ao prédio da Justiça Federal, onde passou por audiência de custódia e
o juiz decidiu pela manutenção da prisão.
Robinho chegou no Instituto
Médico Legal (IML) de Santos, por volta das 22h30, para passar pelo exame de corpo
de delito. O ex-atleta permaneceu no local por aproximadamente 10 minutos. Em
seguida, foi iniciada a viagem até a penitenciária.
A Corte Especial do STJ
julgou e condenou Robinho a 9 anos de prisão em regime fechado pelo crime de
estupro coletivo, na última quarta-feira (20). A decisão atendeu a um pedido do
governo italiano para que o ex-jogador cumprisse a pena no Brasil, uma vez que
o país não extradita brasileiros.
No julgamento, os
ministros do STJ votaram em três quesitos: a condenação, o regime e a
aplicação. Em maioria decidiram pela condenação em regime fechado e
com homologação da decisão, ou seja, prisão imediata.
Nesta quinta-feira o
Superior Tribunal Federal enviou a ordem de prisão de Robinho à Justiça de
Santos, que expediu um mandado de prisão e resultou na detenção por volta das
19h.
Os advogados de Robinho também ingressaram com um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (21), para impedir a prisão até que se encerrem as possibilidades de recurso. O ministro Luiz Fux foi sorteado relator do pedido e negou o pedido de liminar. Do G1
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