A convocação tem o objetivo
de esclarecer a presença, nesta segunda-feira (5), de um sargento do quadro de
inteligência da Casa Militar na Alepe, com o intuito de participar de reuniões
da Casa.
Segundo o parlamentar, o
oficial justificou sua presença como acompanhamento da reunião do Sindilegis,
Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Estado de Pernambuco, que
ocorreria no mesmo local onde aconteceria uma reunião entre deputados
estaduais, convocada pela Presidência da Assembleia.
Moraes destacou que a Casa
Militar está vinculada ao Poder Executivo, insinuando uma interferência
indevida deste sobre o Legislativo. “Subentende-se que a Casa Militar vem a
serviço, logicamente, de quem manda na Casa Militar, que é da excelentíssima
governadora do estado de Pernambuco Raquel Lyra, até que se prove o contrário.”
O deputado ressaltou a
importância da independência do Legislativo estadual e expressou preocupação
com a possível interferência do Executivo nos assuntos da Assembleia. “Há uma
clara interferência na Casa Militar para vir para dentro aqui, bisbilhotar. A
palavra é essa: bisbilhotar. Porque eu acho que, para um linguajar mais
popular, as pessoas entendem. O que é que um agente do serviço de inteligência
do governo de Pernambuco vem fazer no Poder Legislativo?”, questionou Diogo.
Esse é mais um capítulo que evidencia a crise entre o governo Raquel Lyra com o Legislativo. Na última quinta-feira (1º), o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), teve um áudio vazado pela TV Alepe, criticando o discurso de Raquel Lyra durante a Sessão que abriu os trabalhos legislativos de 2024. Raquel e seu entorno viram a atitude do parlamentar como violência política. Já Diogo Moraes saiu em defesa do presidente da Casa. Do Nill Junior
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