Os outros 44 ainda podem
enviar o que ficou pendente. É preciso apresentar relatório de gestão fiscal do
último ano e um resumo da execução orçamentária do mesmo período.
A iniciativa foi da
Associação Municipalista de Pernambuco no dia 20 de novembro e, segundo a
presidente da entidade e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT),
serviria para salvaguardar juridicamente os gestores, reduzindo punições devido
à Lei de Responsabilidade Fiscal ou ao parcelamento de contribuições
previdenciárias. Também funcionaria como reconhecimento formal da crise.
Muitos prefeitos têm
reclamado que a Amupe lança ideias que até parecem interessantes, mas não
orienta os gestores nem acompanha a execução das propostas, o que ganha caráter
mais midiático.
Também estranharam que a
prefeita tenha pedido reconhecimento de calamidade financeira do município,
embora saibam de dívidas a fornecedores, e na área da limpeza pública. Só à
previdência, seria algo em torno dos R$ 17 milhões. O estranhamento decorre de
investimentos na contramão da crise: cerca de R$ 10 milhões com publicidade e
outros R$ 15 milhões em festas.
A situação chegou a ser denunciada pelo vereador Evandro de Souza Lima, conhecido como Vandinho da Saúde, esta semana na tribuna da Câmara Municipal. Procurada, Márcia Conrado não quis se posicionar. Nem como presidente da Amupe. Nem como prefeita de Serra. Do Nill Junior
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