Em coletiva de imprensa em
Brasília, Ziulkoski apontou a pandemia como o principal fator que contribuiu
para a crise, com a queda da arrecadação tributária e o aumento dos gastos com
saúde e assistência social.
“A pandemia foi um choque
muito grande para os municípios, que tiveram que arcar com despesas inesperadas
para atender a população”, disse Ziulkoski. “A inflação também tem sido um
problema muito grave, pois reduz a receita dos municípios e aumenta os custos
de serviços essenciais, como educação e saúde”, completou.
O presidente da CNM também
criticou o governo federal por não ter feito o suficiente para ajudar os
municípios a enfrentar a crise.
“O governo federal não tem
dado a devida atenção aos municípios. Precisamos de um pacto federativo que
reconheça a importância dos municípios e que garanta recursos suficientes para
que eles possam cumprir suas responsabilidades.”
Segundo dados da CNM, o
déficit financeiro dos municípios brasileiros atingiu R$ 106,8 bilhões em 2022.
O valor representa um aumento de 28,5% em relação ao ano anterior.
A crise financeira dos
municípios tem impactado a prestação de serviços essenciais à população, como
saúde, educação e saneamento básico. Em alguns casos, os municípios têm sido
obrigados a reduzir o número de profissionais ou a suspender serviços.
O governo federal anunciou recentemente um pacote de medidas para ajudar os municípios a enfrentar a crise, mas Ziulkoski afirmou que as medidas são insuficientes. Do Nill Junior
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário