A operação investiga se
militares ligados ao ex-presidente negociaram joias de forma ilegal. O valor
das transações pode ter superado R$ 1 milhão. As joias que são alvo das
apurações foram presentes para a Presidência durante o mandato de Bolsonaro.
Pelas regras, deveriam ser incorporadas ao patrimônio do Estado, e não de uma
pessoa.
O intuito do pedido da PF
para a quebra de sigilo é saber se o dinheiro das joias foi enviado para
Bolsonaro e se a verba para a recompra das joias partiu do ex-presidente. A
Justiça ainda tem que autorizar a quebra do sigilo.
A Polícia Federal deflagrou
nesta sexta uma operação contra pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro
suspeitas de tentar e até mesmo vender presentes recebidos por integrantes do
governo durante viagens oficiais.
De acordo com a PF, ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ).
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