quinta-feira, 1 de junho de 2023

Delegada já ouviu 22 pessoas no caso do Padre Airton Freire

                    O G1 divulgou entrevista com a delegada Morgana Alves, da Polícia Civil de Pernambuco, afirmando que as investigações sobre a denúncia de estupro contra o padre Airton Freire e o motorista Jailson Leonardo da Silva estão "maduras e robustas". Ela disse, ainda, que 22 pessoas prestaram depoimentos sobre o caso, que, segundo a personal stylist Sílvia Tavares de Souza, aconteceu numa propriedade da Fundação Terra, em Arcoverde.

"Nós dependemos ainda da entrega de laudos periciais, que são chamadas provas técnicas. No entanto, o que a gente pode afirmar é que a investigação já está bastante madura e robusta, tendo sido coletados depoimentos de 22 pessoas até o momento", disse a delegada, que é chefe da Diretoria Integrada Especializada.

Silvia Tavares de Souza afirmou que foi estuprada pelo motorista a mando do padre, que teria se masturbado vendo a cena de abuso.

Esse crime, segundo a personal stylist, aconteceu durante um retiro espiritual, no dia 18 de agosto de 2022, na Fazenda Malhada, sede da Fundação Terra, em Arcoverde, Sertão do estado. O local do estupro teria sido a "casinha", que é uma residência do padre num local mais afastado.

A investigação está a cargo da delegada Andreza Gregório, da Delegacia de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. Em entrevista à TV Globo, a delegada Morgana Alves afirmou que a policial foi escolhida pela experiência. Disse, ainda, que o caso está em segredo de Justiça.

"Nós escolhemos uma autoridade policial que já tivesse bastante maturidade e experiência na matéria para proceder com as investigações. Essa delegada foi escolhida pela sua experiência, bem como pela proximidade do suposto local da ocorrência do fato", afirmou.

Morgana Alves também disse que não pode informar se o padre e o motorista foram ouvidos. Ela afirmou que, se condenados, eles podem pegar até 10 anos de prisão.

"São crimes de cunho e natureza sexual, atentatórios contra a dignidade sexual. [...] Os crimes de natureza sexual variam de acordo com a tipificação do fato, que a gente aqui não pode falar pela questão do sigilo das investigações, mas podem variar em penas de reclusão de um a cinco anos, ou de reclusão de seis a dez anos, que é o caso do estupro", declarou.

Sobre a demora para a conclusão do inquérito, que ainda não tem data para ser finalizado, Morgana Alves afirmou que "toda técnica está sendo utilizada para que essa investigação seja exitosa".

"A Polícia Civil de Pernambuco prima pela qualidade de suas investigações independentemente da autoria, de nível intelectual ou financeiro do autor de um crime de natureza sexual. Então, uma vez provado e comprovado o fato que foi nos trazido a conhecimento, vai responder. [...] Os crimes de natureza sexual, por si só, já demandam uma maior complexidade e gasto de energia das investigações para poder angariar provas", declarou. Do G1PE

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