A reportagem procurou a
Polícia Federal para saber o motivo da determinação não ter sido completamente
cumprida. A entidade informou que "não comenta investigações em
andamento".
Além do passaporte, Moraes
autorizou que equipamentos de informática e celulares sejam recolhidos. O
ministro determinou a busca e apreensão de "armas, munições, computadores,
passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de
quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos". Ainda
não há confirmação se todos os equipamentos foram apreendidos.
As ações tiveram como alvos,
além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da
presidência, que foi preso, o ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano,
Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal pelo MDB-RJ, o médico Farley
Vinicius Alcântara, acusado de envolvimento no esquema.
Marcelo Costa Câmara,
assessor especial de Bolsonaro, Eduardo Crespo Alves, militar, entre outros. A
PF também pediu busca e apreensão contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro,
mas teve a solicitação negada pelo magistrado.
De acordo com as
investigações, foi criado um esquema criminoso para alterar dados vacinais de
Bolsonaro, da filha dele, menor de 18 anos, Laura Bolsonaro, do próprio Mauro
Cid e pessoas próximas dele.
Após as inserções de vacinas
nas quais Bolsonaro não tomou, o certificado de imunização do ex-presidente foi
acessado de dentro do Palácio do Planalto.
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