Gleide aproveitou a ocasião
para criticar a demora do lançamento do Programa Juntos pela Segurança -
anunciado na campanha eleitoral e ainda não iniciado. “O que a gente precisa
cobrar é que a violência contra a mulher tenha tolerância zero. Para
isso, o Estado precisa fazer a parte dele”, disse a deputada.
As 12 coordenadoras foram
desligadas em janeiro, quando a gestão estadual exonerou todos os cargos
comissionados. Gleide contou que precisou se deslocar para Carpina, neste final
de semana, para cumprir uma missão que o Estado deveria estar fazendo. Ela foi
socorrer uma mulher cujo namorado - Leandro Galdino - havia enfiado
uma faca na sua cabeça no dia 1ª de maio.
Segundo Gleide, a jovem de
22 anos tinha sofrido tentativa de feminicídio, conseguiu sobreviver e obteve
uma medida protetiva, mas o suspeito foi liberado pela Justiça e voltou a
ameaçá-la. “Medida protetiva é um pedaço de papel, não segura nem bala, nem
facada, é apenas a porta de entrada para a segurança da mulher”, declarou,
dizendo que a jovem não foi abrigada e, por isso, corria risco de morte.
Leandro Galdino foi preso novamente e se encontra na Delegacia de
Carpina.
Gleide frisou que precisou
se envolver diretamente no caso porque a Mata Norte - com 19 municípios - está
sem coordenadora nomeada. “Se você não tem ninguém para colocar, como você
exonera? Não sabem quem colocar (como coordenadora)? Então, tragam as que já
estavam de volta, quem estava trabalhando e fazendo um trabalho sério”,
alfinetou a deputada, que questionou o fato de a vítima de Carpina não receber
o acolhimento necessário. “Eu fiz o papel que é de uma coordenadora da mulher”,
afirmou. “O que não pode é deixar os cargos vagos”.
Para Gleide, é urgente o preenchimento destes cargos das coordenadoras, porque um dos papéis das coordenadoras é ajudar a abrigar as vítimas. Sobre o Juntos Pela Segurança, ela falou: “Espero que finalmente seja lançado o programa e que, dentro deste programa, tenha concurso público”, acrescentou. Da Folhape
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