O projeto foi pautado no
plenário em resposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao anúncio
do Supremo Tribunal Federal (STF) de retomada do julgamento que discute a
implantação de marco temporal para demarcações de terras indígenas.
O chamado marco
temporal das terras indígenas estabelece que os povos originários só têm
direito às terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da
promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.
Na prática, a tese permite
que indígenas sejam expulsos de terras que ocupam, caso não se comprove que
estavam lá antes de 1988, e não autoriza que os povos que já foram expulsos ou
forçados a saírem de seus locais de origem voltem para as terras.
A proposta já passou pelas comissões da Casa. Deputados governistas tentaram tirar o projeto da pauta, mas o requerimento foi rejeitado por 257 votos a 123.
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