O ministro também determinou
a correição dos gabinetes dos desembargadores integrantes da 8ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A decisão é da manhã desta
terça-feira (30).
Entre os gabinetes a serem
auditados está o do desembargador Marcelo Malucelli, que se afastou dos
processos da Lava Jato em segunda instância após se declarar suspeito. O filho
dele, o advogado João Malucelli, é sócio do senador Sergio Moro (União-PR)
e da deputada federal Rosângela Moro (União-SP).
Na última sexta (26), o juiz
afastado da 13ª Vara, Eduardo Appio, pediu ao CNJ a auditoria da
jurisdição. Ele foi afastado cautelarmente do cargo pelo TRF-4 em 22 de
maio, após uma denúncia de Marcelo Malucelli. Relembre abaixo.
À frente da jurisdição em
Curitiba está a juíza substituta Gabriela Hardt, que assumiu o cargo antes
do afastamento por conta das férias do juiz Appio.
Salomão determinou que sejam
disponibilizadas salas para a audiência de pessoas indicados pelos
magistrados. As pessoas a serem ouvidas, de acordo com o corregedor, não
deverão se comunicar, sendo autorizado o recolhimento de celulares.
A ordem é que as oitivas
sejam presenciais, porém, frente à impossibilidade, poderão ser realizadas de
maneira remota, segundo o ministro.
Na auditoria, chamada de
"correição extraordinária", também serão solicitados documentos,
sigilosos ou não, da vara da Lava Jato e da 8ª Turma do TRF-4.
As auditorias serão realizadas, de acordo com a decisão, de quarta-feira (31) até sexta (2). Foto: Giuliano Gomes/PR Press
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