Arcoverde: Zirleide sai em defesa dos recursos do SESC em caminhada

               Na tarde desta terça-feira (16), dezenas de manifestantes, funcionários e populares participaram de uma caminhada pelas ruas de Arcoverde em protesto contra o PLV Nº 9/2023, aprovado na Câmara dos Deputados, que tem como objetivo retirar 5% das verbas do Sesc e do Senac para repassar à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Presente ao evento, a vereadora Zirleide Monteiro saiu em defesa da manutenção dos recursos com as entidades. 

“Estivemos participando de manifestação organizada pelo SESC local em protesto contra a perda de 5% do orçamento que destinado as duas entidades. São recursos que vão fazer muita falta. Estima-se perder mais de R$ 260 milhões que deixarão de ser investidos em atendimentos gratuitos e unidades podem ser fechadas, além da demissão de mais de 3,6 mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo Programa Mesa Brasil, fechamento de 7,7 mil matrículas em educação básica e 31 mil em ensino profissionalizante. Uma perda grande para nossa sociedade”, afirma.

O grupo se concentrou na sede do SESC Arcoverde e de lá percorreu as principais avenidas centrais da cidade até a Praça da Bandeira, onde acontecem as últimas manifestações. Ação semelhantes foram realizadas na cidade de Buíque, através do SESC Ler, outra entidade ameaçada pela redução dos recursos repassados ao Sistema S.

No trajeto, os participantes conversaram e sensibilizaram comerciários e população em geral sobre a importância da presença e do trabalho desenvolvido pelo Sesc na região. Também solicitaram adesão das pessoas à petição pública online que se posiciona contra o corte de 5% das verbas do Sesc e do Senac.

Segundo a legislação, todos os recursos de Sesc e Senac devem ser usados para financiar programas de bem-estar social aos comerciários e suas famílias, além de criar e administrar escolas de aprendizagem comercial e cursos práticos, de formação continuada ou de especialização para os empregados do comércio. Se entrar em vigor, a nova legislação vai ferir inúmeras decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinam que essas verbas não são públicas, já que as contribuições dos grandes empresários do setor terciário devem ser destinadas exclusivamente para essas finalidades.

“Se os dispositivos que retiram os recursos entrarem em vigor, as atividades do Sesc e do Senac podem ser encerradas em mais de 100 cidades brasileiras e Arcoverde e Buíque podem ser algumas dessas cidades prejudicadas com esse desvio de recursos para a Embratur”, finaliza Zirleide.

Para demonstrar seu apoio, assine o abaixo-assinado oficial no https://bit.ly/defendaosesc 

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