Em nota divulgada neste
domingo (16), a Secretaria, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança
Pública (MJSP), informou que o procedimento de extradição seguirá seus trâmites
regularmente, mas que não há, até o momento, previsão de quando Brennand
chegará ao Brasil.
A prisão preventiva do
empresário, que é também acusado de possuir armas ilegais, foi determinada em
setembro do ano passado pela Justiça de São Paulo. O nome dele foi então
incluído na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia
Criminal (Interpol).
Sua defesa informou, na
época do pedido de prisão preventiva, que o empresário retornaria ao país para
comparecer às audiências no fórum onde responde ao processo. O empresário, no
entanto, não cumpriu com o prometido e encontra-se nos Emirados Árabes.
Segundo o Tribunal de
Justiça de São Paulo, Thiago Brennand é réu em pelo menos 8 processos criminais,
e teve decretada sua prisão preventiva em cinco deles.
O caso foi comentado na
madrugada deste domingo (16) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante
coletiva de imprensa concedida em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Após
confirmar a extradição do empresário brasileiro, Lula disse que o tema não foi
tratado oficialmente com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, presidente dos
Emirados Árabes Unidos.
“Eu fiquei sabendo que os Emirados Árabes vão fazer a extradição. Quando ela vai acontecer é uma questão da Justiça. A única coisa que eu sei é que se no mundo existir um milhão de cidadãos como este todos merecem ser punidos. Não é humanamente aceitável que um brutamonte desses seja agressor de mulheres. Acho que ele tem que pagar”, disse o presidente.
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