quarta-feira, 19 de abril de 2023

Amupe e CNM silenciam sobre projeto que garante o piso da enfermagem

                       A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Márcia Conrado (PT), e o Secretário da Confederação Nacional dos Municípios, Eduardo Tabosa, mantiveram, nesta quarta-feira (19), silêncio sobre o Projeto de Lei assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que garante o piso da enfermagem. Tanto Márcia quanto Eduardo esperam estudar com mais profundidade o assunto antes de se posicionar.

A cautela tem uma explicação. Eles representam prefeitos e prefeitas que temem não conseguir pagar o novo piso para os profissionais da enfermagem, caso seja aprovado na próxima semana, em reunião conjunta da Câmara e do Senado. 

A polêmica do piso da enfermagem já dura sete meses e vários protestos foram realizados pelo País, estendendo-se para a gestão de Lula, inclusive quando ele esteve em visita ao Recife. O presidente disse que a fonte de recursos será o Ministério da Saúde. “O piso da enfermagem é uma das cobranças que mais ouvi desde a campanha. Pude assinar um projeto de lei de R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde, para incluirmos no orçamento da pasta o pagamento do piso da categoria, valorizando a enfermagem”, disse o presidente ao assinar o projeto.

De acordo com o PLN assinado por Lula e enviado novamente ao Congresso, o piso da categoria passa a ter novos valores. Os enfermeiros vão receber, no mínimo, R$ 4.750. Já o valor base para técnicos de enfermagem é de R$ 3.325 e o de auxiliares e parteiras de R$ 2.375. 

Segundo levantamento do Conselho Federal de Enfermagem, atualmente mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país. De acordo com o mesmo banco de dados, o país conta com 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, integrando cerca de 2,8 milhões de profissionais em atuação, nas três funções em todo o país. 

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