A cautela tem uma
explicação. Eles representam prefeitos e prefeitas que temem não conseguir
pagar o novo piso para os profissionais da enfermagem, caso seja aprovado na
próxima semana, em reunião conjunta da Câmara e do Senado.
A polêmica do piso da
enfermagem já dura sete meses e vários protestos foram realizados pelo País,
estendendo-se para a gestão de Lula, inclusive quando ele esteve em visita ao
Recife. O presidente disse que a fonte de recursos será o Ministério da Saúde.
“O piso da enfermagem é uma das cobranças que mais ouvi desde a campanha. Pude
assinar um projeto de lei de R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde, para
incluirmos no orçamento da pasta o pagamento do piso da categoria, valorizando
a enfermagem”, disse o presidente ao assinar o projeto.
De acordo com o PLN assinado
por Lula e enviado novamente ao Congresso, o piso da categoria passa a ter
novos valores. Os enfermeiros vão receber, no mínimo, R$ 4.750. Já o valor base
para técnicos de enfermagem é de R$ 3.325 e o de auxiliares e parteiras de R$
2.375.
Segundo levantamento do Conselho Federal de Enfermagem, atualmente mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país. De acordo com o mesmo banco de dados, o país conta com 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, integrando cerca de 2,8 milhões de profissionais em atuação, nas três funções em todo o país.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário