Pelo programa, serão
beneficiados servidores públicos nos três níveis de governo (municipal,
estadual e federal) com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas
da Previdência Social e estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES),
programa do Ministério da Educação. “Não era justo fazer essa passagem para os
executivos que tem condição de pagar preços maiores”, pontua o ministro.
França garante que a
passagem não vai ficar mais cara aos demais passageiros, porque o custo de cada
trecho é calculado considerando o número de assentos por quilômetro voado.
“Quanto mais assentos por quilômetro estiverem preenchidos, mais barato tem que
ficar o preço.”
De acordo com o ministério,
a intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois
períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente
ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos. "Com isso, a gente
vai acabar barateando todas as passagens, porque na medida em que não tem mais
ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”, projeta o
ministro.
Os participantes poderão
comprar até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante em cada
trecho. Os bilhetes deverão ser pagos em até 12 vezes com juros, no valor de
até R$ 72 para cada prestação.
França esclarece que o governo federal não vai entrar com subsídio. "Vai entrar com a organização”. As vendas serão feitas nos sites das próprias companhias aéreas, que devem exibir a opção Voa, Brasil. Os interessados que se enquadrarem nos critérios para participar do programa poderão realizar a compra, que será intermediada pela Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Em nota, a Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que está acompanhando a proposta do
governo e tem se colocado à disposição para contribuir no debate.
"Desde o início do ano,
a Abear e suas associadas mantêm diálogo constante com o Ministério de Portos e
Aeroportos sobre o cenário do setor aéreo e as possíveis soluções para o
crescimento do número de passageiros e destinos atendidos.”
A previsão do ministro é que o Voa, Brasil comece a funcionar no segundo semestre deste ano: "a passagem está muito cara hoje. As passagens têm que baixar de preço”, finalizou o ministro.
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