A pena teve inicialmente 21
anos, mas chegou a esse tempo com os agravantes. Prevaleceu a tese do MP e da
assistência de acusação que argumentou, alegando comprovação técnica, que a
esposa de Cleyton não tinha sido vítima de suicídio, em sim, feminicídio, como
indicaram as investigações do então Delegado Ubiratan Rocha.
O julgamento aconteceu no
Fórum Laurindo Leandro Lemos. A sentença foi proferida pelo Juiz Bruno Querino
Olímpio. Atuou pelo MP o promotor Witalo Vasconcelos. O assistente de acusação
foi o advogado Daniel Aragão.
O advogado Ricardo Siqueira,
que defende Cleyton Leite, questionou vários procedimentos desde a prisão até a
instrução do processo. O primeiro deles, o da divulgação de um caso em segredo
de justiça. “Toda a imprensa tem noticiado expondo o nome do
profissional”. Ainda argumentou que mesmo o laudo tanatoscópico não garantia a
tese de feminicídio.
Dentre as ouvidas, o médico
legista Gustavo Henrique Bezerra dos Santos, responsável pelo laudo que indicou
que Aiane sofreu estrangulamento e João Batista Montenegro, contratado pela
família do fisioterapeuta para desconstruir a versão oficial.
No júri, havia familiares de
Aiane, inclusive uma irmã e também do fisioterapeuta, como um irmão jornalista
que mora nos Estados Unidos. A defesa pode recorrer da decisão.
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